Todo brasileiro reconhece a necessidade de uma Educação melhor para o país, e chegou a hora de cada um contribuir de fato com isso, participando das discussões do texto preliminar da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que vai nortear uma nova política educacional no país. Um sistema de consulta pública online no site do Ministério da Educação permite que sejam enviadas, até março, sugestões para esse documento. A Uninter é uma das instituições que têm feito maior esforço na mobilização para esse debate e recentemente reuniu 40 mil alunos de cursos de licenciatura em palestra sobre o tema.
“O objetivo é construir uma base para promover o entendimento sobre os conhecimentos aos quais todos os estudantes brasileiros terão acesso durante a sua trajetória na Educação básica”, explica Dinamara Machado, diretora da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter. Na opinião de diretora, “são decisões importantíssimas e todos devem participar para que os objetivos sejam atingidos”.
Márcia Regina Mocellin, professora de Pedagogia com especialização, mestrado e doutorado em Políticas Públicas e Gestão de Educação da Uninter, ressalta que a Base vai atender em média 60% do currículo e os outros 40% serão adequados por cada regional. “A Base é o sustento e, a partir dela, as escolas terão autonomia para criar o seu currículo de forma que atenda a sua região. Cabe a cada escola pensar a melhor maneira de implementar esse processo de ensino e aprendizagem”, afirma.
É preciso usar essa ferramenta de forma democrática, transparente e consciente, pois várias mudanças estão previstas com a criação da BNCC, como a universalização da pré-escola para crianças de 4 a 5 anos, explica ainda Dinamara.
A consulta pública é a segunda fase da iniciativa, que deve impactar também a confecção de livros didáticos, mecanismos de avaliação como a Prova Brasil e até os currículos dos cursos de licenciatura. Até março qualquer cidadão pode opinar no site do ministério, mas depois o documento volta a ser discutido entre especialistas. A BNCC conta com a participação de professores e estudantes, escolas e secretarias de educação, associações profissionais e sociedades científicas, pesquisadores e pais. As mudanças formalizadas só vão entrar em prática em 2019.
No ar desde 15 de setembro de 2015, o portal da Base recebeu, até hoje (24/02), cerca de 10,3 milhões de contribuições.